• Dinâmica: O valor da vida

by abril 07, 2015 4 comentários


Material : Folhas de ofício/A4 (coloridas ou não) <quantidade: 1 para cada participante da dinâmica>; Uma lixeira; Tesoura (cada um com a sua), Durex (fino), Palitos de picolé (um para cada)

Preparando o Material : Entregue 1 folha para cada pessoa no ambiente. Os participantes devem estar sentados (preferencialmente), pois auxilia na meditação. Coloque a lixeira próxima de onde o catequista vai dirigir a dinâmica. Peça para que iniciem a dinâmica, segurando a folha na palma da mão.


Desenvolvimento (Narração): Esta folha é símbolo da vida que recebemos de Deus como dom, como vocação. 



*Observe como ela é... (lisa, sem rasgos ou marcas, leve...)

    A vida que recebemos de Deus é “leve”, bonita, sem marcas, “perfeita”, frágil... É dom, é presente. Não pedimos para nascer. Ganhamos a vida. Tudo isso é dom gratuito de Deus que ama. Se vivemos, é porque Ele pensou em nós, nos amou primeiro, nos escolheu para viver. Esta consciência produz em nós sentimentos de gratidão, de alegria, de louvor...


*Portanto vamos fazer a folha vibrar. Escutemos os sons que produz...

    Assim é a vida que recebemos de Deus, é pura vibração. Quando nossa vida está em sintonia com
"A Vida" (que é Deus), ela vibra. Nós vibramos!
    Porém, nem sempre a vida é cuidada ou vivida segundo o plano de Deus. Então acontecem episódios, experiências, vivências e escolhas que fazemos, que mudam a vibração da vida. Há muita coisa que, aos poucos, vai fazendo a vida se encolher... 


*Vamos dizendo o que interfere na vida como “sinais de morte”, como coisas ruins ou negativas, como pecados. Enquanto isso, vamos aos poucos amassando a folha a ponto de fazer dela uma bolinha de papel amassado.

*Segurando a bolinha de papel na palma da mão, vamos pensando e reconhecendo nossos erros na vida. Erros do passado ou do presente que foram tirando a beleza, a alegria, o gosto de viver... 

*[Segurando a lixeira]: E agora, o que podemos fazer com ela?
Jogar fora, no lixo? Se alguém quiser há o cesto para jogar fora [mostre a lixeira ou passe a lixeira perto deles]

*[Se houve quem jogou fora, questionar]: O que dissemos que a folha de papel representaria (R: A nossa vida). Então vamos jogá-la fora? Vamos recuperá-la.
[quem jogou fora pegue de novo]

*[Perguntar]:Será que ainda se pode fazer algo com ela? O quê?

*Vamos desamassar a bolinha de papel com cuidado para não rasgar. 

*Observemos a folha como ficou...

    ...Cheia de marcas, mais “pesada”, feia... Porém ainda há partes lisas, como no original. Por mais que cometamos erros, pecados, somos maus, fica sempre um pouco da marca original, da bondade...

 *Tentemos fazer a folha vibrar de novo

    O som agora é chocho, sem graça... Não vibra mais. O acúmulo do negativo produz esse efeito. A vida quando se fecha sobre si, não se expande, acaba perdendo o brilho, a vibração, o sentido...

*Vamos dobrar a folha em quatro partes. (logo, abra-á novamente)

    Qual foi a marca que ficou no papel? (R: Cruz). A cruz de Cristo representa o quê? (Redenção, libertação, salvação, vida, morte, esperança...). Fomos marcados com o sinal de Cristo no batismo. Cristo é a nossa força. De joelhos diante de Cristo crucificado, muitos santos encontraram a força de seu viver.

    Sabemos que as plantas rebrotam com mais vigor quando são podadas. As podas da vida fazem sofrer, mas produzem uma vida renovada. 

*Vamos cortar a folha em quatro partes, exatamente nas dobras do papel. 

    É preciso fazer as escolhas certas na vida, mesmo que custem um pouco (ou muito). Aceitar as podas da vida, sem se revoltar, sem murmurar ou se deprimir. As podas produzem mais liberdade, maturidade, sabedoria, crescimento pessoal...

    A vida é mais vida quando não se vive só para si, mas, ao contrário, quando é partilhada com os outros. Disse Jesus: “Quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la, mas quem perder a sua vida por causa de mim, vai encontrá-la”. 

*Vamos trocar com três pessoas, três partes de papel e desejar a ela a paz ou alguma outra coisa que queiramos dizer a ela.

    Quando nos abrimos aos outros, partilhamos nossa vida com eles, nos comprometemos, nos tornamos responsáveis pelos outros.

    Temos os quatro pedaços de papel que foram partidos e repartidos. Ainda é possível de se fazer algo com a vida neste estado? Se ficarmos só nisso, ainda não teremos uma vida plena, pois ainda está fragmentada. Muitas vezes acontece de nossa vida se fragmentar, se despedaçar... Quando estamos fragmentados e divididos, precisamos buscar a integração e a unidade. Disse Jesus: “Um reino dividido em si mesmo, não subsistirá”. Por mais que as coisas pareçam perdidas, é preciso lutar, buscar... a vida continua! Que se pode fazer de belo com estes pedaços de papel? 

*Vamos então fazer uma flor:
[Cruzando os papéis sobre si e fixando o dedo indicador no meio, fazer o talo e abrir as pétalas].
EXEMPLO::


    A flor é sinal de beleza, alegria, vida: é a beleza da vida manifestada nas cores, formas e perfumes... Cultivemos um jardim de flores em nossa vida e em nosso íntimo. Se dentro tivermos um jardim os outros perceberão. 



    Somos “chamados a cuidar da vida”: em primeiro lugar, da minha vida; mas também da vida dos outros a começar pelos mais próximos.

Obs.: Essa dinâmica não é muito interessante (de fácil compreensão) à crianças, portanto opte em aplicá-la em grupos de Adolescentes/ Pré-adolescentes/ Jovens/ Adultos. [Catequese 3º Ano/ Pré Eucaristia/ Crisma] 

Créditos: Devo créditos do texto (com uma leve modificação minha) ao blog "Juventude Peregrina".

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